terça-feira, 15 de novembro de 2011

 Sorrir... Pode parecer simples para você que tem um coração ou alma... Para mim é uma tarefa difícil, não que não goste disso, mas acho extremamente difícil. Não sorrio se uma fagulha se acende no meu peito que desencadeie essa reação. Mas lembrar daqueles momentos... Me fez sorrir. Saber que se plantar sementes no lugar das flores de papel terei para sempre flores.

 Se eu abrir as janelas, poderei ver o horizonte pela minha torre... Posso sentir o vento bater no meu rosto! Mas será que sou capaz disso sem meu coração?  O coração pode ser uma bússola, ele norteia nossas decisões, mostra-nos qual o caminho devemos tomar... Ainda estou perdido, mas quero encontrar o meu farol... Quero me abrigar nele, fazer dele meu refúgio, meu abrigo contra as tempestades e ser realmente feliz.

 Entrar na torre e me sentar na poltrona, imaginar os mundos que posso conhecer sem ao menos sair daqui já é bom, mas apesar de não conseguir imaginar, penso quanto melhor pode ser conhecer os mundos além daqui pessoalmente. Novamente aquela sensação estranha dentro de mim, o aperto no lugar do meu coração, falta-me um coração, sim, meu coração! Por horas me recordo de que sou um Poeta Morto! Me limito às minhas palavras e a minha tinta. Meu poema jamais sairá de mim, afinal, é a minha história!

 Sei que jamais terei meu coração de volta, pois o Forasteiro está a cada dia mais desaparecendo, já não posso mais ver a sua sombra... Mas a questão é: Irei um dia encontrar novamente o meu coração? A minha vida está sendo excassa de momentos positivos e bons, que torna tão dificil acreditar que isso algum dia se concretize.

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