sexta-feira, 18 de novembro de 2011

 Ao entrar no Empório, o cheiro de canela, tão entorpecente e tão bom... Aquele lugar ja se tornou o meu lugar favorito. Portador de boas e más lembranças e de muitos sonhos, não apenas os meus, mas sim o de todos. Você, leitor, pode ter o seu Empório.
 Todo aquele ambiente me fez voltar numa tarde, em que o Forasteiro estava ao meu lado, andamos por todos os lados, conversando, dizendo palavras doces e amáveis um ao outro... Apesar dos pesares, e do frio que fazia, eu estava feliz, e notava no seu olhar que você estava feliz também. O Forasteiro estava prestes a embarcar e eu queria demais ter certeza de que aquilo era real.
 Todo poeta já é lírico o bastante normalmente, mais ainda quando ele está apaixonado. O coração do Poeta não batia, pulsava como nunca antes. Ele sentia o afeto, o carinho do Forasteiro, já havia entregado seu coração antes sequer de se verem. Mãos inquietas, olhares que se cruzavam a todo instante, uma leve amargura apertava o peito do poeta, mas naquele isntante, foi em que o Poeta realmente entregara seu coração para o Forasteiro.
 Ambos foram para o cais, esperar que os outros embarcassem. O Poeta e o Forasteiro, em pé, diante um do outro se abraçaram\o buraco em meu peito foi aberto\ e um timido beijo no rosto\ sal lançado nos pontos de minhas feridas\ selaram o momento, com um doce "Eu voltarei... "
 Apesar de prometer de que não iria chorar, o Poeta chorou. O coração dele estava em outras mãos...
 Agora quero minhas lágrimas de volta, me coração...

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