sexta-feira, 11 de novembro de 2011

As ondas quebram no mar... O que estavam escrito na areia foi apagado... E cada pedaço do poeta despedaçado foi levado, após ser lançado na praia, em frente ao farol, os corvos dilaceraram suas carnes... Seus amigos cospiram na sua sepultura vazia.

Cada pedaço lançado ao mar, dessa carcaça que escreve palavras aleatorias sem se preocupar se há sentido nelas... Sei que essas palavras estão cheias de sentimentos esquecidos, de toda a amargura que o poeta não pode chorar... Pois o poeta é frio e cheio de calos. Cada pedaço seu, escrito de seu poema é uma lembrança ou uma dor que jamais finda.

O poeta sorri, o poeta rí, compõe, escreve, pensa e anda... mas faz tudo sem o gosto de ter a vida correndo pelo seu coração.

Ele sabe que assim ele não vai chegar a lugar algum, e que as ondas do mar vão levá-lo de volta à costa na frente do mesmo farol. Ele quer se coração de volta, quer criar asas e voar; mas não é capaz disso. Tudo é pesado, ele precisa de uma luz... O poeta viveu 3 anos de alegria extrema com o que hoje é o fantasma, e depois morreu por 5 anos. Voltou à vida por 1 semana, mas morreu novamente.

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