quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A mesma velha jornada

Um infinito universo particular... Sim, milhões de sentimentos cadentes dentro de uma mesma galáxia, a poluição espalhada por todo o dano causado por traumas, por decepções e rejeições. Uma hora, o universo que é infinito, mas é limitado pela pressão e pelas correntes que traçam e regem suas regras se cansa: ele se move, ele se incomoda e explode. Sim, o universo sangra... A matéria escura que mantem o equilibrio se vaza toda e esse universo passa or grandes e complexas transformações. O universo morre para o mundo e acorda para a jornada.

Uma jornada que não existe razão para ser feita, pois o universo vaga por anos luz e se encontra na mesma situação: morto, frio e falto de esperança. A morte é iminente para esse universo, pois se ele não morrer de forma natural, o cancer que existe em seu nucleo, sim, um cancer uma celula que está apodrecendo pelo desuso e pelo abuso da mesma vai acabar fazendo que ele se mate.

Nessa jornada, amor e dor andam juntos, é sinônimo de perdas, mortes e até mesmo traíções; a alegria se torna distância, sim, grandes pessoas que moram longe e que por mais que tentem de tudo para te fazer sentir melhor, estão longe. Estão longe quando esse universo precisa ser abraçado, quando ele precisa simplesmente ficar algum tempo achando que está sendo compreendido.

Essa jornada do universo tem sonhos que estão expostos numa vitrine... Apenas expostos, não estão colocados à venda, nem mesmo ao alcance de serem alcançados. É uma jornada negra e amarga, cheia de espinhos e desilusões.

Chorar não adianta, pois você está sozinho, sua bussola está quebrada e o céu esta semrpe nublado, você sabe que vai morrer desse jeito, largado, sozinho e com frio. Mas se trata de um universo... sim, um universo doente e morbido.

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