sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Dor.

O forasteiro, que me faz a alma sangrar e ferver pelo coração que um dia tive.... Se ao menos eu sobresse o que queres de mim... Estou a sangrar, nem mesmo os anjos suportam minha lamuria. Chove lá fora, meus sonhos estão encharcados e totalmente vazios...
 Se realmente quer algo comigo, por favor, mostre-me, senão, desapareça... A unica coisa que me traz à alma é dor. Não quero pertencer a essa escuridão e confusão eterna que tornaste minha amaldiçoada vida. Os poemas em meu corpor ardem só de pensar e pronunciar no teu nome. Venha, abra meu peito e coloque de volta o que uma vez bombeou sangue para meu corpo... Aquilo que sofreu ao lado do fantasma... Me faça completo novamente. Estou vazio... Estou sozinho... E assim permanecerei por um longo tempo, contra a minha vontade.
 La fora chove sangue, o mesmo sangue que eu derramo todas as noites quando penso em ti, e o mesmo sangue que pinta a minha pele com meu melancolico cantar. O sangue que sai do meu pulso cortado, o sangue que sai dos meus olhos no lugar das lagrimas. Queres ser tão certo diante dos olhos daquele que chamas de Deus, mas não quer aceitar o quanto me fizeste sofrer... Preferiria morrer a ter que passar por isso. Devolva-me meu coração ou arranque-me a vida.

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